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Encontro promove reflexões entre grupos de pessoas idosas de Olinda

Atualizado: há 4 horas

O encontro é uma atividade do projeto desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento e Cidadania (CDC) em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Olinda (Comdio).


Com o tema "Tecendo Redes: Encontro entre Grupos de Pessoas Idosas", a equipe técnica do Programa de Promoção dos Direitos da Pessoa Idosa (PPDPI), do Centro de Desenvolvimento e Cidadania (CDC), realizou um encontro com os grupos auto organizativos de idosas Arteiras e Grupo de Dança Longevidade, no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda.


O objetivo do encontro foi aplicar um diagnóstico participativo para a construção do perfil pedagógico da turma que será atendida pelo Projeto Longevidade: Cultivando o Bem Viver, com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Olinda (COMDIO). A iniciativa visa fortalecer a rede de apoio e promover a autonomia das pessoas idosas, garantindo o acesso aos seus direitos e a melhoria da qualidade de vida.


A Assistente Pedagógica do PPDPI, Amanda Rayza, destacou que a atividade fortaleceu a rede de mulheres idosas, promovendo o acesso aos direitos e compreendendo as especificidades desses grupos. "O direito à educação foi amplamente discutido como uma necessidade básica. Elas expressaram o desejo por mais capacitação e formação, demonstrando uma vontade genuína de continuar aprendendo e se empoderando enquanto cidadãs. A acessibilidade digital também foi um ponto central, já que muitas enfrentam dificuldades para se conectar e participar de atividades online", comentou a assistente social.


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representa cerca de 14% da população. Projeções indicam que, até 2030, o número de idosos ultrapassará o de crianças e adolescentes, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas para essa faixa etária. No entanto, desafios como a vulnerabilidade social, a falta de acessibilidade e o acesso limitado à educação e à tecnologia ainda são barreiras significativas.


De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), apenas 13% das pessoas idosas no Brasil possuem acesso à internet, o que limita sua participação em atividades digitais e educacionais. Além disso, estudos do Ministério da Saúde revelam que 70% dos idosos brasileiros dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando a importância de iniciativas que promovam a saúde física e mental, como as desenvolvidas pelo Projeto Longevidade.


Para Maria de Lourdes Larone (83), integrante do Grupo de Dança Longevidade, os encontros semanais têm sido transformadores. “Me sinto muito bem. É maravilhoso ter feito amizades e me espelhar nas minhas companheiras do grupo. Antes, eu sofria com insônia, mas hoje durmo melhor. Tenho mais alegria de viver, e quando não há atividades, sinto uma falta enorme.”


O Projeto Longevidade: Cultivando o Bem Viver visa promover o fortalecimento de instituições de atendimento e grupos de auto-organização de pessoas idosas de Olinda na perspectiva da articulação entre longevidade e bem-viver.


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